sábado, 7 de julho de 2007

Vampiro, Doce Vampiro

Eu?


Dizem que eu pareço sempre estar de luto...
Mandam-me procurar o lado da luz.
Dizem-me que devo modificar meus sentimentos,
Mas como os posso mudar?
Se é verdade que guardo um luto eterno.
Um luto que meu doce vampiro fez despertar dentro de mim
Um luto que começou quando docemente levaste meu terno coração embora.
E hoje lagrimas não correm em minha face
Mas sim gotas de sangue molham meu corpo.
Um sangue que corre buscando um coração,
Um coração que não esteja despedaçado
Um coração que possa levar-me à eternidade.
Um coração que possa deixar minha alma descansar.
Um coração que possa fazer minha alma novamente sonhar.
Busco agora encontrar o meu amado vampiro...
Que não me levou com ele por medo de que,
meu coração, em gelo se transformasse.
Mas mesmo assim, gelo me tornei.
Pois durante as noites que te busquei em meio ao vazio
Vampira, sem querer me tornei.
E agora?
Agora eu te espero para na eternidade, podermos viver.
Oh, meu doce amor.
Oh, meu doce vampiro.